Lançado anonimamente nas redes sociais, ampliado de imediato por uma página de “notícias” não inscrita na ERC, serviu para justificar o voto unânime contra a cedência de um terreno público destinado a habitação social. É para “realojamento de cidadãos de etnia cigana”, alegaram os promotores anónimos da “manifestação” que teve lugar à porta do edifício onde decorreu a votação.
Sociedade
Ao fim de um ano, a PJ concluiu pela inexistência de indícios que “sustentem a continuação do inquérito”. O Ministério Público (MP) não parece ter o mesmo entendimento e vai inquirir o padre Abílio Cardoso (foto). Os documentos mostram que o polémico subsídio pagou despesas que não foram protocoladas.
São vedações que fazem a protecção de um cabo a 25.000 volts (catenária) e foram colocadas provisoriamente há cinco anos. Ainda assim, a Infraestruturas de Portugal (IP) não se compromete com uma data para a instalação de uma solução definitiva. Está apenas “programada”, diz.
O estacionamento pago está de volta à cidade de Barcelos. A Câmara vai renovar os parquímetros existentes e alargar a taxação às principais artérias. A fiscalização será reforçada com a entrada ao serviço dos primeiros agentes da Polícia Municipal, ainda este ano.
As 30 crianças entregues aos cuidados do Infantário de Santa Maria da Fonte de Baixo vão ter de abandonar as actuais instalações em Agosto. A direcção já admite ter de fechar portas porque não consegue um espaço para as recolocar.
A empresa escuda-se a explicar o que efectivamente aconteceu. E também não tomou a iniciativa de alertar os clientes para o que diz ter sido “um lapso”. Sabe-se, sim, que um número indeterminado que aderiu ao débito directo recebeu um “aviso de corte” porque a factura de Setembro de 2023 está em “dívida”.
Os números fornecidos ao SETE JORNAL mostram uma realidade até aqui totalmente desconhecida. Afinal, quase todo o lixo produzido naquele concelho vai directo para aterro. Estas descargas potenciam a libertação de maus odores, causa da enorme insatisfação que grassa nas freguesias em redor da unidade de Paradela. Implicitamente, a Resulima aponta o dedo ao Município de Barcelos. As versões não são coincidentes.
Prometido a cada novo ciclo autárquico, foi-se arrastando ao longo de sete mandatos. Mais de duas décadas depois, o fecho da circular rodoviária urbana de Barcelos avançou por estes dias e é já apontado como “um marco histórico”. O SETE JORNAL traça-lhe o caminho de uma obra que começou há… 40 anos!
Por insuficiência e, até, inexistência de vedações, os poços da concessão mineira de caulino, em Alvarães, Viana do Castelo, continuam a ser locais de lazer para alguns jovens. Um perigo constante que a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a quem compete a fiscalização, teima em ignorar.
Desde que a transportadora encerrou a bilheteira de Barroselas, um sem-número de passageiros viaja todos os dias sem pagar bilhete porque, em trânsito, os revisores não conseguem fazer a totalidade da venda. “Metade vai de borla”, disse um deles ao SETE JORNAL.
Um novo relatório sobre a execução do contrato de concessão do serviço público de transporte rodoviário de passageiros fez disparar o montante das sanções a aplicar à Minho Bus para mais do quíntuplo do inicialmente previsto. Há agora 21 novas infracções muito graves.
É uma das regras indispensáveis na contratação pública, mas metade das 61 juntas do concelho de Barcelos não publicou qualquer contrato no portal Base em quase dez anos. Dos 94 milhões de euros que receberam naquele período, apenas se conhece o destino de 7,5 milhões. São ilegais todos os pagamentos cujos contratos não foram publicitados. Entre outros, como mostra esta investigação que o SETE JORNAL fez nos últimos meses.