Resíduos de Barcelos estão a ser colocados directamente em aterro sem tratamento
Os números fornecidos ao SETE JORNAL mostram uma realidade até aqui totalmente desconhecida. Afinal, quase todo o lixo produzido naquele concelho vai directo para aterro. Estas descargas potenciam a libertação de maus odores, causa da enorme insatisfação que grassa nas freguesias em redor da unidade de Paradela. Implicitamente, a Resulima aponta o dedo ao Município de Barcelos. As versões não são coincidentes.
É a própria empresa quem revela a verdadeira dimensão do problema que afecta a operação da nova Unidade de Confinamento, Preparação e Tratamento de Resíduos Urbanos (UCPT) de Paradela. A quantidade de resíduos depositados directamente no aterro sanitário é impressionante – como se verá mais à frente – e a responsabilidade está a ser assacada ao Município de Barcelos, ainda que de forma subentendida. É ali que, “em alguns circuitos de recolha”, garante a Resulima, “foram detectados resíduos têxteis de origem não doméstica
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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
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