
A decisão está tomada e é “completamente irreversível”, garante Maria Sameiro Serra (foto) ao SETE JORNAL. Aos 57 anos, quer corporizar um projecto “feito pelas pessoas e em função das suas necessidades” e não esconde a “ambição” de ganhar.
A decisão está tomada e é “completamente irreversível”, garante Maria Sameiro Serra (foto) ao SETE JORNAL. Aos 57 anos, quer corporizar um projecto “feito pelas pessoas e em função das suas necessidades” e não esconde a “ambição” de ganhar.
A probabilidade era grande e confirmou-se. O assessor do grupo parlamentar do Chega na Assembleia da República confirmou hoje ao SETE JORNAL que encabeçará a lista do partido à Câmara de Barcelos nas próximas autárquicas.
Estão mudos e quedos os dois partidos que suportam a coligação que governa o Município. Do lado da oposição, exigem-se esclarecimentos. A participação ilegal e promiscua do ex-vereador (esq. na foto) na elaboração dos orçamentos de 2024 e 2025 foi denunciada pelo SETE JORNAL há uma semana.
Não está fechada e muito menos é confirmada, mas são nomes que se vão alinhando para encabeçar uma eventual lista da coligação PSD/CDS a Barcelos. Deste desenho fazem parte Carlos Eduardo Reis e há saídas dadas como certas, em parte, devido ao mal-estar que se vive no seio do aparelho social-democrata motivado por questões de vária ordem. E pode haver também um ‘reforço’, oriundo do PS.
A autarquia nega e o ex-vereador optou pelo silêncio. As provas e os testemunhos reunidos pelo SETE JORNAL são claros. Já sem vínculo à Câmara, foi Domingos Pereira (foto) quem arquitectou os dois últimos orçamentos municipais, decidindo o destino de 263 milhões de euros. O caso foi denunciado ao Ministério Público.
Anunciou que sairia em final de Fevereiro, mas manteve-se até ontem, 11, dia de votação da moção de confiança que acabou a derrubar o Governo. O alargamento de quatro para cinco vereadores em regime de permanência será votado, tudo indica, na próxima segunda-feira, 17. Sílvia Cunha já tomou o lugar de Carlos Reis (foto) na Assembleia da República.
Há um ano, o que era “muito claro” para o líder dos socialistas já não tem aplicação prática em Barcelos. Os dois primeiros nomes da lista candidata à Câmara (foto) estão a contas com a justiça e o Largo do Rato optou pelo silêncio. Em Janeiro, Pedro Nuno Santos fez-se acompanhar por Armandina Saleiro.
Porque foi constituído à revelia da lei, as senhas de presença recebidas pelos eleitos que integraram as comissões municipais terão de ser devolvidas, reafirma a CCDR-N. A possibilidade de um eventual perdão está nas mãos do presidente da Câmara, mas a margem legal é curta ou, até mesmo, nula.
No conjunto, as 61 freguesias do concelho gerem mais de dez milhões de euros/ano. Porém, a informação disponibilizada aos cidadãos acerca de como e onde são gastos os recursos públicos é praticamente inexistente. O SETE JORNAL analisou o website de todas elas e concluiu que existe um padrão de incumprimento das normas da transparência administrativa.
Na sessão em que foi reposta a legalidade no funcionamento da Assembleia Municipal – agora, por veredicto de um tribunal – os centristas quiseram mostrar que são um parceiro em quem o PSD pode “sempre” confiar. Isto por comparação com os independentes do BTF, alvo das críticas implícitas do CDS.
Desta feita é o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) a confirmar o que o SETE JORNAL denunciou em Abril de 2024. Não há lugar para um grupo municipal dos eleitos conotados com o movimento independente BTF porque “não se afigura lícita” a sua constituição.
A verba destina-se a financiar um conjunto de projectos inscritos no Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e será amortizada a médio/longo prazo. O montante iguala o contraído em 2023, para assumir os encargos decorrentes do acordo que pôs fim ao litígio judicial com a Águas de Barcelos.