O “boato” racista contra os ciganos que a democracia abraçou para “não estar contra a população”
Lançado anonimamente nas redes sociais, ampliado de imediato por uma página de “notícias” não inscrita na ERC, serviu para justificar o voto unânime contra a cedência de um terreno público destinado a habitação social. É para “realojamento de cidadãos de etnia cigana”, alegaram os promotores anónimos da “manifestação” que teve lugar à porta do edifício onde decorreu a votação.
O pedido formulado pela Câmara de Barcelos foi dirigido à União de Freguesias de Santa Leocádia e Vilar do Monte. Chegou ali “às oito noite” do passado dia 22 de Março, assegura o presidente da Junta, Manuel Martins (foto). No documento, assinado por Mário Constantino, alerta-se para a “existência (...) de muitas famílias a viverem em condições indignas” no concelho, pelo que o Município precisa “de ter disponíveis terrenos que se adequem à construção das habitações definidas na Estratégia Local de Habitação” (ELH),
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Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
É a pedra-de-toque em todo o processo, mas da petição inicial e da resposta ao despacho de aperfeiçoamento não constam quaisquer referências ao facto dos 21 requerentes terem sido eleitos pelo PSD. Num primeiro momento, a providência cautelar foi pensada para travar os efeitos da decisão do presidente da Assembleia Municipal na sessão de 12 de Dezembro. A citação chegou ao Município no dia 13.
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