
Nascida numa aldeia do concelho de Barcelos, frequentei a escola feminina de Balugães, onde todos os dias, à entrada, tínhamos de cantar – canção que nunca aprendi, pois estava proibida de o fazer, já que destoava muito – voltadas para os quadros do Presidente da República, Américo Tomás, e do Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, que ladeavam um crucifixo. Para continuar os estudos, integrei um colégio interno de freiras, em Ponte de Lima.