Testemunha cortou os pulsos quando estava a ser interrogada num julgamento por tráfico de droga
O homem de 46 anos foi assistido pelos sapadores bracarenses ainda no interior da sala de audiências, sendo depois conduzido ao Hospital de Braga para receber tratamentos. A circunstância motivou a interrupção do julgamento.
O incidente deu-se na manhã de hoje, 11, às 12h15, no Tribunal de Braga, quando decorria um julgamento com seis arguidos – três dos quais em prisão preventiva – acusados de tráfico de droga levado a cabo no Bairro de Santa Tecla, naquela cidade. A necessidade de socorrer a testemunha levou a juíza-presidente, Lisa Costa, a suspender os trabalhos, que recomeçaram da parte da tarde.Na ocasião, Domingos Carvalho Fernandes, residente em Braga, estava a ser inquirido pelo Ministério Público (MP) quando o procurador mandou extrair certidão
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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