Fernando Pereira acompanha CCDR-N e profere despacho de dissolução do grupo municipal do BTF
Depois de três anos a funcionar irregularmente, a Assembleia Municipal de Barcelos deverá ver reposta a legalidade democrática na próxima sessão. O presidente daquele órgão (foto) já comunicou a extinção do grupo municipal do BTF, cuja ilegalidade na sua constituição o SETE JORNAL denunciou em Abril.
No despacho datado de 28 de Outubro, Fernando Pereira começa por assinalar que a decisão resulta do parecer jurídico que solicitou a uma “entidade externa credível”, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). A referência tem o propósito subliminar de assinalar e reconhecer a confiabilidade que, desde o primeiro momento, foi colocada em causa pelos eleitos que integram o grupo municipal do BTF, cuja dissolução deverá marcar a próxima reunião magna, prevista para dentro de sensivelmente um mês.O
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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