Assembleia Municipal funciona irregularmente desde a tomada de posse
A coligação que venceu as autárquicas de 2021 só podia constituir dois grupos municipais, mas o presidente daquele órgão (foto) aceitou um terceiro, o do movimento independente BTF, cujos membros foram eleitos nas listas do PSD. A lei impede-o e está em causa o regular funcionamento da Assembleia Municipal.
Há dois anos e meio que a maior Assembleia Municipal (AM) do país funciona de forma irregular sem que nenhuma das cinco forças políticas da oposição tenha questionado tal facto. A circunstância permite, desde logo, que a coligação Barcelos Mais Futuro, constituída pelo PSD e pelo CDS e que saiu vencedora das últimas eleições autárquicas, disponha de mais tempo de intervenção e de oportunidades para as fazer.
E à luz do Regimento da AM, o grupo municipal do BTF goza também dos mesmos “poderes e direitos” de qualquer outro
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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
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