Promiscuidade na Junta de Carapeços. As contratações chorudas entre camaradas socialistas
Em apenas um ano, a autarquia pagou “serviços administrativos” no valor de 19.500€ a uma empresa que, por sua vez, contratou um elemento da Assembleia de Freguesia para os prestar. Este, acabaria a ser admitido pela Junta através de um procedimento em que o júri foi constituído por funcionários da referida sociedade, detida pelo líder da Concelhia do PS de Barcelos.
Quando concluiu a prestação de serviços à JCB Contabilidade, L.da, Vítor Miguel Arantes Pombo, primeiro secretário da Assembleia de Freguesia de Carapeços, iniciou de imediato funções como assistente técnico da Junta. O lugar dificilmente não seria seu, já que concluiu as diferentes fases de avaliação com a pontuação máxima (20). Ao concurso apresentaram-se três outras candidatas, sendo que duas acabaram excluídas e a outra obteve 18,74 valores.Vítor Pombo, que também é vice-presidente da Associação Carapeços Solidário
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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