O ultimato com que Domingos Pereira tentou encostar o PSD à parede
Termina hoje o prazo que o BTF deu ao PSD para assumir formalmente um compromisso para as próximas autárquicas. Não havendo resposta, o grupo liderado por Domingos Pereira considera que o PSD não está interessado em renovar a coligação para as eleições de 2025.
A exigência consta de um documento com oito páginas entregue a Mário Constantino (foto, dir.) e Carlos Reis que, não só não responderam como o desvalorizam, dizendo que não está em causa a reedição do acordo que reconduziu o PSD à liderança da Câmara de Barcelos em 2021.A carta, sem data, está assinada por 24 elementos do movimento independente Barcelos Terra de Futuro (BTF), incluindo os vereadores José Paulo Matias e Elisa Braga, e a maioria dos presidentes de Junta e dos elementos da bancada na Assembleia Municipal. O SETE
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.