Ministério Público deverá pedir condenação dos cinco arguidos do caso de perseguição a funcionário
Estão marcadas para amanhã, 10, no tribunal de Braga, as alegações finais. O ex-presidente da Câmara de Barcelos e os quatro técnicos superiores do Município que se sentam no banco dos réus deverão ouvir a procuradora Albertina Santos a manter o pedido formulado na acusação. O SETE JORNAL faz o relato dos momentos que marcaram as nove sessões realizadas.
Iniciado há precisamente seis meses, chega ao fim o julgamento do processo no qual quatro trabalhadores da autarquia estão acusadas dos crimes de prevaricação, abuso de poder e falsificação de documento, num concurso de recrutamento de pessoal iniciado em 2015. Sobre o ex-presidente da Câmara e uma das funcionárias recai ainda o crime de perseguição agravado.No arranque dos trabalhos, o mandatário de Miguel Costa Gomes considerou que o ex-vice-presidente da Câmara, Domingos Pereira, também deveria constar daquele rol. “Estranhamente
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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