Julgamento de Costa Gomes prossegue após Relação confirmar imparcialidade da juíza-presidente
Depois da tentativa para travar a inquirição de três testemunhas, a defesa do ex-presidente da Câmara de Barcelos viu gorado o pedido de recusa da juíza Sónia Martins, julgado improcedente. Para além da imputação das custas, Miguel Costa Gomes (foto) foi também multado em 714€.
A decisão dos juizes desembargadores do Tribunal da Relação de Guimarães foi conhecida no dia 3, permitindo assim que o julgamento prossiga conforme estava agendado. Miguel Costa Gomes e os restantes quatro arguidos – técnicos superiores da Câmara de Barcelos – regressam na quarta-feira, 11, ao Tribunal de Braga, onde estão a ser julgados pelos crimes de perseguição agravado, prevaricação, abuso de poder e falsificação de documento.Atenda a situação em que a juíza-presidente do colectivo “interveio na audiência de julgamento
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.