Homologação do acordo da água faz história em Barcelos
Foi com um regozijo moderado, mas indisfarçável, que o presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, anunciou o fim de um “pesadelo” que podia ter custado 214 milhões de euros ao Município.
Em apenas 4 dias, a homologação do acordo que pôs fim ao litígio entre o Município e a Águas de Barcelos (AdB) já ganhou contornos históricos. É, “sem sombra de dúvidas”, a “decisão mais importante que aconteceu em Barcelos desde o 25 de Abril”, disse Fernando Pereira na conferência que, esta manhã, levou os jornalistas aos Paços do Concelho. Para o presidente da Assembleia Municipal de Barcelos, que destacou o facto do negócio ter sido aprovado por uma “larguíssima maioria” num órgão em que é a oposição quem está
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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