Ex-presidente da Câmara e quatro funcionários municipais conhecem sentença a 7 de Maio
Nas alegações finais, as defesas tentaram deitar por terra a acusação, refutando-a integralmente e pedindo, antes, a condenação do assistente por litigância de má-fé. Como o SETE JORNAL adiantou, o Ministério Público (MP) quer ver os cinco arguidos condenados, embora admita “alguns ajustes”.
A última das dez sessões de julgamento que teve início há seis meses no Tribunal de Braga abriu hoje, 10, com a juíza-presidente a dar nota de que os requerimentos apresentados pelas partes processuais tinham sido admitidos. Entre eles está o do assistente, Ricardo Coelho, que põe em causa a veracidade do depoimento do ex-vice-presidente da Câmara de Barcelos, Domingos Pereira.Suportado em declarações, textos e documentos da sua autoria, contradizem a generalidade do testemunho que prestou sob juramento e, por isso, crê-se que o MP
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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