Ex-presidente da Câmara começa a ser julgado por prevaricação, falsificação, perseguição e abuso de poder
Acompanham Costa Gomes mais quatro arguidos. Os alegados crimes estão relacionados com um concurso de admissão de funcionários para o Município de Barcelos. O inicio do julgamento está marcado para a manhã da próxima segunda-feira, 9.
No banco dos réus vão sentar-se Miguel Costa Gomes, três técnicas superiores do Município e Tiago Carvalho, todos acusados de prevaricação, falsificação e abuso de poder. Sobre o ex-presidente da Câmara e uma das trabalhadoras, Filipa Alexandra Lopes, recai ainda o crime de perseguição agravado.Ana Maria Vila-Chã e Lia Carvalho são as duas outras técnicas que vão ser julgadas no Tribunal de Braga. Tiago Carvalho, primeiro classificado no concurso de admissão de funcionários aberto em Dezembro de 2015, é suspeito de ter realizado
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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