Em dois meses, Tribunal não conseguiu notificar empresa com portas abertas em Matosinhos
Adiado sucessivas vezes, foi agora protelado sem data o julgamento que hoje, 2, teria tido início no Tribunal de Braga. Com cinco arguidos, o caso incide sobre o alegado “favorecimento” da antiga Trifacelos, que rubricou um contrato de 745.755€ num concurso lançado pela Câmara de Barcelos.
A Painhas é uma sociedade com 40 anos de actividade. Actua nos mercados nacional e internacional e tem instalações físicas em Viana do Castelo, Braga, Barcelos e Leça do Balio, sede social da empresa. Por fusão datada de 22 de Dezembro de 2022, a Trifacelos, L.da – requerida nos autos e para a qual o Ministério Público (MP) pede que se declare a perda de vantagens obtidas no negócio – foi incorporada na Painhas, assumindo esta, como decorre da lei, os direitos e obrigações daquela.O início do julgamento chegou a estar agendado
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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