Eleitos pelo PSD querem que a justiça corrija “lapso” e os declare “independentes”
Pode ser entendido como um expediente com vista a travar (ou adiar) uma eventual extinção do grupo municipal BTF. O Tribunal de Barcelos pediu, entretanto, para ser esclarecido sobre a “necessidade e finalidade” do inusitado requerimento.
“Esta questão que, por ora é política, poderá se transformar numa questão jurisdicional (...) porque sem essa decisão jurisdicional, ao BTF não calarão”. Quando esta promessa foi deixada na sessão de 29 de Abril da Assembleia Municipal de Barcelos (AMB) pela eleita Sara Magalhães, tinham decorrido pouco mais de duas semanas sobre a notícia em que o SETE JORNAL deu conta de que aquele órgão funcionava irregularmente desde Novembro de 2021.O motivo: embora tendo sido indicados pelo PSD que, juntamente com o CDS, formaram a coligação
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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