Eleições no PS. Uma candidatura para combater o “bafio” e abrir o partido à sociedade civil
Com apelos constantes a uma renovação que terá de acontecer “a bem ou a mal”, Diogo Valadas traçou um retrato sombrio do que pode vir a ser o PS de Barcelos caso permaneça “sequestrado” pela actual liderança. A fórmula, propõe o candidato à Concelhia que recebeu o apoio de uma adversária, passa por eleições primárias.
Na falta de debate interno, os problemas do partido transpuseram as paredes da sede e foram comentados na rua, acompanhados de duras criticas à direcção, que é acusada de “fechar-se em reuniões secretas” e de não ouvir os militantes. “O partido está sequestrado, está refém, está enquistado”, começou por dizer o candidato que ontem, 14, ao final da tarde, fez a apresentação da sua candidatura ao ar livre, numa das ruas da cidade.Um ambiente a condizer com as palavras da mandatária, que foi a primeira a abrir fogo sobre a
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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