Dos abraços a Montenegro aos elogios ao “grande líder” vai um partido de distância
O SETE JORNAL traça-lhe o perfil do controverso militante e vereador que, em poucos dias, trocou o PSD para ser cabeça de lista do Chega por Viana do Castelo. Um retrato onde Eduardo Teixeira quebra o silêncio e explica o que motivou a sua decisão, à mistura com duras críticas ao partido que abandona.
A ligação de Eduardo Teixeira ao PSD é uma história com mais de 30 anos. Tem tanto de duradoura como de polémica. E terminou com estrondo quando, há alguns dias, foi dado como certo para encabeçar a lista do Chega pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo às eleições legislativas antecipadas de 10 de Março.Num primeiro momento, Orlando Antunes, presidente da concelhia vianense do PSD, ainda duvidou que a cambalhota tivesse acontecido. “Se for verdade”, lá foi dizendo, ser-lhe-ia retirada “toda a confiança política na Câmara”,
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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