“Cuidado professor porque fizeram-lhe a folha”. Mais um dia no julgamento de um caso de perseguição a funcionário
Quando já estão agendadas mais duas audiências de julgamento, a segunda ficou marcada pelas declarações do funcionário municipal que terá sido alvo de “perseguição” por parte dos cinco arguidos, entre eles o ex-presidente da Câmara de Barcelos. O julgamento entra agora numa fase decisiva com a audição das dez testemunhas arroladas pelo Ministério Público (MP).
A inquirição a Ricardo Carvalho, assistente no processo, não está concluída, mas das suas respostas às primeiras questões do Tribunal extraem-se elementos que antecipam uma expectável confrontação com o depoimento de testemunhas arroladas pela acusação e defesa. São os casos, respectivamente, de Mateus Neiva, jurista do Município, e Vasco Real, adjunto do arguido e ex-presidente, Miguel Costa Gomes.A este último, perante “resultados” que “quase” o excluíam do concurso de recrutamento aberto com a estrita finalidade de
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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