Crime ou castigo? O processo que começou em Caminha e mete Barcelos pelo meio
O Ministério Público pediu a condenação do ex-presidente da Câmara de Caminha e da barcelense Manuela Sousa, mas pode estar à vista a absolvição dos dois arguidos que, quinta e sexta-feira, estiveram a ser julgados no Tribunal de Viana do Castelo.
Nas alegações finais, que aconteceram ontem (12) à tarde, a defesa procurou reduzir a pó a tese do Ministério Público (MP), para quem, no entanto, o tribunal só “fará justiça” se condenar Miguel Alves e a empresária pelo crime de prevaricação, em co-autoria e na forma consumada, punível com dois a oito anos de prisão. Apesar da “fraca” prova testemunhal, a acusação ficou “essencialmente” demonstrada, até porque, defendeu ainda a procuradora do MP, “não é credível que uma empresa preste tantos serviços pro bono”.As
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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