Coligação Barcelos Mais Futuro junta-se em festa na véspera de ser colocada à prova
No momento mais tenso da aliança política, PSD, CDS e BTF juntam-se ao final do dia para assinalar os três anos da tomada de posse nos órgãos do município barcelense. ‘Novidade’ há muito conhecida, far-se-á o anúncio (sem jornalistas) de que a coligação é para continuar em 2025, mas as divergências quanto aos lugares a ocupar são, por enquanto, insanáveis.
Esta é a segunda vez que o BTF falha a data para o fecho do acordo. Para trás ficou o ultimato ao PSD para que “as condições a assumir” fossem “anunciadas até 15 de Maio”. De contrário, “findo o prazo proposto para a assunção de compromissos entre as partes” e caso não se obtivesse “qualquer resposta”, o BTF considerava existir uma “indisponibilidade do parceiro de coligação PSD para a continuação” do projecto nas autárquicas do próximo ano. Sem pressas para “apontar uma data”, reagiu Mário Constantino, o
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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