CDS lança farpas ao BTF e teme pela reeleição “se o executivo municipal não se afastar de polémicas”
Na sessão em que foi reposta a legalidade no funcionamento da Assembleia Municipal – agora, por veredicto de um tribunal – os centristas quiseram mostrar que são um parceiro em quem o PSD pode “sempre” confiar. Isto por comparação com os independentes do BTF, alvo das críticas implícitas do CDS.
Mesmo sem nunca o ter nomeado, as alfinetadas de Firmino Silva (foto) tiveram no BTF um destinatário óbvio. “Se o executivo municipal não se afastar de polémicas” e “os partidos ou movimentos que o compõem não transmitirem união e lealdade”, então a sua “imagem (...) pode ser mortalmente atingida pelo desgaste que causa na opinião pública”.O abandono dos trabalhos, na sessão de 12 de Dezembro, por parte dos eleitos conotados com o BTF – cuja extinção do respectivo grupo municipal foi validada pelo Tribunal Administrativo
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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