Assistiu-se a um PREC à moda de Barcelos na maior Assembleia Municipal do País
A CCDR-N considerou que a existência da bancada do BTF na Assembleia Municipal de Barcelos é ilegítima. Na sessão de ontem, 12, o presidente deste órgão, Fernando Pereira, deu cumprimento a essa decisão, mas os elementos do BTF não a aceitaram e abandonaram a sala intempestivamente.
O que se passou na hora seguinte foi um de PREC à moda de Barcelos, com os deputados agitados e aglomerados à entrada do auditório municipal, aos quais se juntaram os vereadores José Paulo Matias e Elisa Braga. O presidente da Câmara, Mário Constantino saiu do seu lugar e dirigiu-se aos “amotinados” apelando à calma e à sensatez, mas não só não foi escutado como ainda teve que ouvir deputados da coligação que lidera levantar-lhe a voz. Tudo isto aconteceu numa sessão que tinha como ponto fulcral da agenda de trabalhos a votação
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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