Arguidos admitem consumos e venda de droga, mas rejeitam acusação de associação criminosa
Todos os arguidos detidos aceitaram falar para desmentir a tese do Ministério Público (MP) que os liga a uma rede de tráfico de droga que operava em Barcelos. Eduardo Cameselle, alegado líder do grupo, assumiu “parte da acusação”, mas refutou comportamentos agressivos e a existência de uma “praça” de venda de estupefacientes naquela cidade.
As primeiras palavras do principal arguido do processo que tem 21 acusados, seis dos quais em prisão preventiva desde 18 de Outubro de 2023, foram para reconhecer parcialmente os factos que lhe estão a ser imputados. “Quero assumir parte da acusação”, disse Eduardo Cameselle esta manhã, 2, no Tribunal de Braga durante a segunda das 14 audiências de julgamento já agendadas. Sobre a existência de uma rede de angariação e venda de droga à qual o MP lhe atribui a liderança com recurso, em alguns casos, à violência, o ex-pugilista do
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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