António Cardoso assume candidatura independente a Barqueiros e diz que se “perderam 12 anos” com o PS na Câmara
Avança para “ganhar” a Junta e, embora tenha sido um apoiante enérgico de Costa Gomes, não poupa nas palavras ao falar do legado político do PS. Acusa o novo líder da Concelhia socialista de ser um “negociante”, não teme a expulsão e deixa uma garantia: “com a gente que está neste momento na liderança do meu Partido nunca serei candidato”.
Integrou, como adjunto, o Gabinete de Apoio Pessoal ao presidente da Câmara no primeiro mandato (2009/2013); presidiu à Junta de Barqueiros entre 2013 e 2017, eleito pelo PS; e foi vogal e coordenador da Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos, no último dos três mandatos. “Não renego nada daquilo que vivi no Partido Socialista, mas sei que deveria ter tido outra postura, que não tive, por confiar nas pessoas”, desabafa António Cardoso, assumindo nestas declarações ao SETE JORNAL um exercício de “auto-crítica”.Do
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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