Tregosa, onde a falta de água fecha negócios e as captações colocam em risco a saúde pública
É um caso único em todo o concelho. As habitações estão dotadas de ramais de abastecimento há mais de 15 anos, mas vão continuar sem água porque “não será possível” antecipar um investimento de 300.000€. Os furos e poços são focos alarmantes de contaminação bacteriológica que, em alguns casos, fornecem água que “nem para tomar banho” é adequada.
É, como o SETE JORNAL noticiou, uma das dez freguesias excluídas pela Câmara dos planos de investimento – o municipal e o da concedente –, razão pela qual vão continuar, por longos anos, a não ter acesso a uma rede de saneamento. Mas em Tregosa também não há água pública. A que existe serve apenas a zona baixa da aldeia e chegou ali, tem muitos anos, pelas mãos dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico Viana do Castelo (SMSBVC).Desde então, a freguesia cresceu, a pressão urbanística aumentou e, com ela, a necessidade
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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