Rede de tráfico de droga liderada por pugilista chega ao banco dos réus
Vinte e um arguidos, seis dos quais presos preventivamente, começam amanhã, 27, a ser julgados no Tribunal de Braga pelos crimes de tráfico de droga e associação criminosa. O barcelense Eduardo Cameselle (foto), ex-pugilista dos arsenalistas, é apontado como sendo o líder do grupo.
A rede foi desmantelada a 18 de Outubro do ano passado depois de uma investigação que arrancou no final de 2022 com recurso a escutas telefónicas e recolha de imagens. Os arguidos residem maioritariamente em Barcelos, onde operavam, sendo que um é de Viana do Castelo e dois de Valença. A estes últimos, juntamente com Eduardo Cameselle e a companheira, ao irmão desta e a uma outra arguida foi-lhes decretada a medida de coação de prisão preventiva.O Ministério Público (MP) acusa os 21 arguidos, sob a “liderança” de Eduardo Cameselle
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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