Perseguição a funcionário não foi “caso único” na Câmara de Barcelos, diz vereador
À quarta audiência e ainda sem data para terminar, o julgamento do ex-presidente da Câmara de Barcelos e de quatro outros arguidos que ali trabalham teve no dia de ontem, 4, no Tribunal de Braga, o seu momento mais intenso. Um requerimento da defesa e a inquirição ao vereador Alexandre Maciel (foto) marcaram os trabalhos.
Tal como se adivinhava, o depoimento do advogado que, em 2021, reassumiu as funções de vereador na Câmara de Barcelos – desta feita sem pelouros – agitou as águas do julgamento no qual o ex-presidente, Miguel Costa Gomes, e quatro técnicos superiores respondem por diversos ilícitos em co-autoria. A acusação partiu do Ministério Público (MP), que lhes imputa a prática de crimes de prevaricação, abuso de poder e falsificação de documento agravado no âmbito de um procedimento de contratação de pessoal. Sobre o antigo autarca e
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
A queixa contra Francisco Rocha (foto), tesoureiro da Junta de Arcozelo e candidato à sua presidência nas próximas autárquicas, terá dado entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR). Em causa está o envio de SMS propagandísticas, ao que tudo indica, com recurso a contactos extraídos do Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE), de acesso e uso restritos.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.