O silêncio dos presidentes… ou o receio de contrariar o poder
Dos sete cujas freguesias foram excluídas dos planos de investimento para a instalação de redes de saneamento, só o autarca de Quintiães e Aguiar (foto) levanta a voz para dizer que a opção “discrimina” as populações. A oposição optou, igualmente, por ficar calada.
Aborim, Balugães, Durrães e Tregosa, Cossourado, Quintiães e Aguiar, Panque, Creixomil e Mariz não terão acesso ao saneamento básico nos anos mais próximos. Denunciada pelo SETE JORNAL há uma semana, esta exclusão não parece, todavia, incomodar os presidentes de Junta das freguesias afectadas. Depois de terem votado favoravelmente um acordo que as discrimina face às restantes, os autarcas optaram, agora, pelo silêncio.A excepção veio de Quintiães e Aguiar. À semelhança de Creixomil e Mariz, Durrães e Tregosa e, ainda, Aborim,
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
A queixa contra Francisco Rocha (foto), tesoureiro da Junta de Arcozelo e candidato à sua presidência nas próximas autárquicas, terá dado entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR). Em causa está o envio de SMS propagandísticas, ao que tudo indica, com recurso a contactos extraídos do Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE), de acesso e uso restritos.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.