Resíduos de Barcelos estão a ser colocados directamente em aterro sem tratamento
Os números fornecidos ao SETE JORNAL mostram uma realidade até aqui totalmente desconhecida. Afinal, quase todo o lixo produzido naquele concelho vai directo para aterro. Estas descargas potenciam a libertação de maus odores, causa da enorme insatisfação que grassa nas freguesias em redor da unidade de Paradela. Implicitamente, a Resulima aponta o dedo ao Município de Barcelos. As versões não são coincidentes.
É a própria empresa quem revela a verdadeira dimensão do problema que afecta a operação da nova Unidade de Confinamento, Preparação e Tratamento de Resíduos Urbanos (UCPT) de Paradela. A quantidade de resíduos depositados directamente no aterro sanitário é impressionante – como se verá mais à frente – e a responsabilidade está a ser assacada ao Município de Barcelos, ainda que de forma subentendida. É ali que, “em alguns circuitos de recolha”, garante a Resulima, “foram detectados resíduos têxteis de origem não doméstica
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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