Quando são precisos 22 anos para construir menos de 1 km de estrada
Prometido a cada novo ciclo autárquico, foi-se arrastando ao longo de sete mandatos. Mais de duas décadas depois, o fecho da circular rodoviária urbana de Barcelos avançou por estes dias e é já apontado como “um marco histórico”. O SETE JORNAL traça-lhe o caminho de uma obra que começou há… 40 anos!
Salão Nobre dos Paços do Concelho de Barcelos, 26 de Novembro de 1988. Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva, ainda a cumprir o primeiro mandato, recebeu das mãos do presidente da Câmara, João Machado, a Medalha de Ouro da Cidade, tinha acabado de inaugurar a “ponte nova”. A travessia sobre o rio Cávado, que permitiu retirar parte substancial do tráfego que confluía para a esgotada ponte medieval, provocando o caos, era peça crucial na construção da projectada circular urbana. Marcou, de resto, o arranque daquele que viria a ser
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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