Quando são precisos 22 anos para construir menos de 1 km de estrada
Prometido a cada novo ciclo autárquico, foi-se arrastando ao longo de sete mandatos. Mais de duas décadas depois, o fecho da circular rodoviária urbana de Barcelos avançou por estes dias e é já apontado como “um marco histórico”. O SETE JORNAL traça-lhe o caminho de uma obra que começou há… 40 anos!
Salão Nobre dos Paços do Concelho de Barcelos, 26 de Novembro de 1988. Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva, ainda a cumprir o primeiro mandato, recebeu das mãos do presidente da Câmara, João Machado, a Medalha de Ouro da Cidade, tinha acabado de inaugurar a “ponte nova”. A travessia sobre o rio Cávado, que permitiu retirar parte substancial do tráfego que confluía para a esgotada ponte medieval, provocando o caos, era peça crucial na construção da projectada circular urbana. Marcou, de resto, o arranque daquele que viria a ser
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Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
Desde o início do mandato, o financiamento de obras de reabilitação e conservação de património da Igreja Católica ultrapassa já os 1,5 milhões de euros. Enquanto isso, o regulamento para definir “com clareza” os “critérios” de atribuição destas verbas está na gaveta há três anos.
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