Tribunal intima Junta a entregar documentos à oposição
Na união de freguesias mais numerosa do concelho de Barcelos, a oposição leva vários meses a tentar obter documentação relacionada com atribuição de subsídios e contratação pública. Perante a indiferença do presidente da Junta (foto), a quem dirigem acusações graves, recorreram à justiça.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) intimou a Junta de Freguesia de Chorente, Góios, Courel, Pedra Furada e Gueral a entregar, no prazo de 10 dias, toda a documentação a que o grupo de cidadãos eleitores M5 quer ter acesso. A citação a que o SETE JORNAL teve acesso tem data de 6 de Setembro e, se não for cumprida, os requerentes garantem que vão pedir a execução da sentença. “Quem andou até aqui também anda mais um bocado”, diz Nuno Carvalho, o primeiro eleito daquele movimento independente.O visado é Nuno Evandro,
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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