Transparência municipal: Barcelos afunda-se. Braga, Famalicão e Guimarães mantêm-se à tona
Reconquistada aos socialistas, a Câmara que passou a ser liderada por Mário Constantino não se afasta dos últimos lugares da tabela que mede os índices de transparência municipal.
O município de Barcelos ocupa o 47.º lugar do ranking das 50 maiores cidades de Portugal nos índices de transparência da Dyntra, uma organização internacional independente, sem fins lucrativos, sediada em Bruxelas, Bélgica.Conhecidos em Outubro último, os resultados revelam ainda que, à medida que o ranking abrange um maior número de autarquias, mais Barcelos se afunda na tabela. Em Outubro de 2021, era 93.ª num universo de 113 câmaras. Agora, avaliados que foram 121 municípios, caiu para a 100.ª posição.A Dyntra mede a quantidade
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Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
Acumulam funções remuneradas de presidente de Junta com as de membros de apoio aos gabinetes do executivo municipal, cargos que apenas podem exercer em regime de exclusividade. Com isto, obtêm dois rendimentos, circunstância que a lei não admite.
A Arquidiocese de Braga condena a prática que, reconhece, pode ter uma “leitura de aproveitamento indevido ou injusto”. Em causa está a cobrança de taxas quase 12 vezes superiores às fixadas pela Igreja para os ofícios fúnebres. Mas chega a ser pior: são arrecadadas mesmo quando nenhum serviço é prestado.
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