Reclamações na Unidade Local de Saúde Barcelos/Esposende aumentaram quase 60%
Está entre os prestadores públicos de cuidados de saúde da região onde as queixas dos utentes mais se avolumaram em 2024. Os dados constam do último relatório do Sistema de Gestão de Reclamações, Elogios e Sugestões, elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
O documento foi conhecido ontem, 23, e revela que, no ano passado, a ULS de Barcelos/Esposende foi objecto de 375 reclamações, mais 140 do que em 2023. Estes números representam um aumento de 59,6%, uma das maiores percentagem registadas nas ULS da região. Em todos os casos, há que levar em linha de conta que os valores apresentados incorporam as reclamações dos respectivos hospitais assim como dos centros de saúde a cargo de cada entidade, um modelo organizativo que vigora desde 1 de Janeiro de 2024.Nesta comparação, o pior desempenho
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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