Presidente da maior união de freguesias renuncia ao mandato
É, segundo o próprio, uma saída “prevista”. Acontece a um ano de concluir o terceiro e último mandato à frente da Junta de Chorente, Góios, Courel, Pedra Furada e Gueral. A oposição associa, contudo, a renúncia de Nuno Evandro (foto) com a intimação do Tribunal para proceder à entrega de documentação relativa a subsídios e contratação pública, conforme deu nota o SETE JORNAL há duas semanas.
Poderá acontecer “ainda esta semana”, mas “o dia ao certo” dependerá da “conclusão de alguns pendentes”. Já quanto ao abandono, o presidente da Junta eleito pela coligação Barcelos Mais Futuro (PSD/CDS) desdramatiza a decisão. “A minha saída estava prevista há muito tempo. Era para acontecer há um ano, porque o meu compromisso com os colegas era fazer dez anos e, depois, abdicar para serem eles a darem continuidade ao resto do mandato”, explicou Nuno Evandro ao SETE JORNAL.O anúncio foi feito no passado sábado, 21,
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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