Não queremos falar de morte nem de luto. Não temos tempo para estar tristes nem para pessoas tristes. Queremos ajudar, mas não sabemos como. Por isso, fugimos ou dizemos frases aparentemente inofensivas, mas que têm um impacto desastroso. Não damos espaço nem tempo à pessoa enlutada e acabamos por julgar, minimizar e comparar. Exigimos sempre um final feliz, mas precisamos de redefinir o que é isso.
Vivemos na cultura da felicidade e do corre-corre, onde tudo se resume a evitar o que é desconfortável, a fugir do que não podemos consertar.
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