“Ainda andas de preto?” A pergunta vem rápida, quase automática, mas o peso que carrega é imenso. Como se o luto tivesse um uniforme obrigatório, uma única forma de existir. Como se a dor precisasse de um rótulo visível para ser legítima.Nas aldeias, onde as tradições falam mais alto do que as palavras, o luto não é apenas uma experiência interna, é uma identidade pública. A roupa preta, a renúncia às pequenas alegrias e o afastamento são vistos como provas de respeito, de amor por quem partiu. E, por isso, quando alguém
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