Vivemos a adiar. Adiamos conversas, encontros, afectos. Adiamos telefonemas importantes, abraços que curam, palavras que poderiam mudar o rumo de um dia – ou de uma vida. Vivemos cercados de distrações, de notificações, de compromissos que nos consomem. Acordamos já a correr. E adormecemos a meio de tudo – das conversas, dos pensamentos, dos afectos. Vamos empurrando a vida com a barriga, como se houvesse sempre um amanhã garantido à espera de nos dar outra oportunidade.Temos esta mania de acreditar que o tempo é eterno, que as
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