O silêncio dos presidentes… ou o receio de contrariar o poder
Dos sete cujas freguesias foram excluídas dos planos de investimento para a instalação de redes de saneamento, só o autarca de Quintiães e Aguiar (foto) levanta a voz para dizer que a opção “discrimina” as populações. A oposição optou, igualmente, por ficar calada.
Aborim, Balugães, Durrães e Tregosa, Cossourado, Quintiães e Aguiar, Panque, Creixomil e Mariz não terão acesso ao saneamento básico nos anos mais próximos. Denunciada pelo SETE JORNAL há uma semana, esta exclusão não parece, todavia, incomodar os presidentes de Junta das freguesias afectadas. Depois de terem votado favoravelmente um acordo que as discrimina face às restantes, os autarcas optaram, agora, pelo silêncio.A excepção veio de Quintiães e Aguiar. À semelhança de Creixomil e Mariz, Durrães e Tregosa e, ainda, Aborim,
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Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
Acumulam funções remuneradas de presidente de Junta com as de membros de apoio aos gabinetes do executivo municipal, cargos que apenas podem exercer em regime de exclusividade. Com isto, obtêm dois rendimentos, circunstância que a lei não admite.
A Arquidiocese de Braga condena a prática que, reconhece, pode ter uma “leitura de aproveitamento indevido ou injusto”. Em causa está a cobrança de taxas quase 12 vezes superiores às fixadas pela Igreja para os ofícios fúnebres. Mas chega a ser pior: são arrecadadas mesmo quando nenhum serviço é prestado.
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