O (muito) que custa morrer. Paróquias cobram até 300€ por serviços que nem sequer realizam
A Arquidiocese de Braga condena a prática que, reconhece, pode ter uma “leitura de aproveitamento indevido ou injusto”. Em causa está a cobrança de taxas quase 12 vezes superiores às fixadas pela Igreja para os ofícios fúnebres. Mas chega a ser pior: são arrecadadas mesmo quando nenhum serviço é prestado.
Não era assim até o padre Manuel da Rocha ter assumido a paroquialidade de Barcelos, em finais de 2023, que passou a orientar em simultâneo com as de S. Martinho e S. Pedro (Vila Frescainha), para as quais está nomeado desde Julho de 2011. Até então, pelas exéquias fúnebres, os paroquianos de Barcelos pagavam 60€ e os não paroquianos (sem inscrição na paróquia), 150€. A taxa incluía missas de funeral, 7.º e 30.º dias – um preço acima do praticado em Barcelinhos (100€) e igual ao de Arcozelo.O Conselho Económico Paroquial
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Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
Acumulam funções remuneradas de presidente de Junta com as de membros de apoio aos gabinetes do executivo municipal, cargos que apenas podem exercer em regime de exclusividade. Com isto, obtêm dois rendimentos, circunstância que a lei não admite.
Está aberto e decorre até 20 de Setembro o concurso público para a execução do projecto e assistência técnica. No melhor cenário, a obra deve arrancar em 2026, disse hoje Mário Constantino, presidente da Câmara de Barcelos, na apresentação à imprensa do programa funcional.
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