Nova estrada do Vale do Neiva arrasa três casas da mesma família, em Alvarães
São habitações permanentes que, ainda no decorrer do actual semestre, deverão ficar vazias deixando caminho livre para a construção do novo acesso rodoviário entre Neiva, junto ao nó da A28, e Barroselas. Demolir “só” três casas foi “um exercício de competência”, afirma o presidente da Câmara de Viana do Castelo.
Dos 3,5 milhões de euros gastos na expropriação de cerca de 200 parcelas de terreno, 765.459€ destinam-se a indemnizar as proprietárias das três habitações – ao centro na foto – onde, nos próximos 18 meses, prazo limite para a execução desta empreitada financiada pelo PRR, surgirá uma das sete rotundas previstas no projecto. O auto de consignação foi assinado ontem, 6, numa breve cerimónia realizada em Alvarães que, para além de Luís Nobre e do empreiteiro Gaspar Borges (ABB), contou com a presença de António Cunha, presidente
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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