Miguel, Manuela e o negócio que trouxe os “gajos” do PSD desconfiados
Adiado sucessivas vezes, pode ainda não ser hoje (11) que arranca o julgamento do ex-autarca de Caminha e da empresária da comunicação que devia ter… começado ontem. O SETE JORNAL dá-lhe alguns detalhes do processo.
Depois de terem estado indiciados por crimes de corrupção activa e passiva, peculato, abuso de poder e participação económica em negócio, o ex-presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, e a empresária Manuela Sousa regressam esta manhã ao Tribunal de Viana do Castelo onde vão ser julgados por um crime de prevaricação em co-autoria e na forma consumada. Adiado ontem, 10, por motivos de greve dos funcionários judiciais, não há qualquer garantia de que comecem hoje a ser ouvidos, exactamente pelas mesmas razões. O início das audiências
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
Acumulam funções remuneradas de presidente de Junta com as de membros de apoio aos gabinetes do executivo municipal, cargos que apenas podem exercer em regime de exclusividade. Com isto, obtêm dois rendimentos, circunstância que a lei não admite.
A Arquidiocese de Braga condena a prática que, reconhece, pode ter uma “leitura de aproveitamento indevido ou injusto”. Em causa está a cobrança de taxas quase 12 vezes superiores às fixadas pela Igreja para os ofícios fúnebres. Mas chega a ser pior: são arrecadadas mesmo quando nenhum serviço é prestado.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.