Fernando Pereira põe fim ao grupo municipal do BTF para “rectificar uma prática ferida de ilegalidade”
A decisão está tomada e foi já transmitida a todos os envolvidos através de um despacho que arrasa a impugnação apresentada pelos 22 membros que, tendo sido eleitos pelo PSD, formaram um grupo municipal autónomo. No próximo dia 12 e pela primeira vez no actual mandato, a Assembleia Municipal de Barcelos recupera a legalidade democrática.
O despacho definitivo tem data de ontem, 4, e, apurou o SETE JORNAL, já produz efeitos porque Luís Pereira, o até aqui líder do grupo municipal do BTF, não foi convocado para a reunião preparatória da próxima Assembleia, que acontece dentro de uma semana. Será então ali que se ficará a conhecer de que modo se vão organizar os 22 elementos que constituíram ilegalmente um grupo municipal, sem oposição de nenhuma das sete forças políticas nela representadas. As possibilidades passam por integrar o do partido pelo qual foram eleitos
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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