“Por muito que se queira, não há substituto de Carl Sagan”

Integrou o Comité de Atribuição de Tempo do telescópio ALMA e está entre o restrito número de astrónomos a terem conseguido trabalhar com o revolucionário James Webb, que atingiu a sua órbita final em Janeiro de 2022. Elisabete da Cunha é uma minhota de gema.

PAULO VILA

9 de Fevereiro 2024
“Por muito que se queira, não há substituto de Carl Sagan”
A “paixão fulminante” pela astronomia levou-a da vila de Barroselas, Viana do Castelo, à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde se licenciou. Um fascínio que foi reforçado com um doutoramento em astrofísica pela Universidade de Paris VI. Da cidade das luzes, que a viu nascer há 40 anos, rumou a Creta, na Grécia, e dali seguiu para a Alemanha. Na Austrália, onde chegou em 2014, fixou-se em Melbourne, Canberra e desde 2019 que está em Perth. É aqui que Elisabete da Cunha trabalha como investigadora sénior no Centro Internacional