Exclusivo

Elisabete da Cunha: “Os astrónomos portugueses fazem muito com muito pouco”

Está entre o reduzido número de cientistas que já tomou as rédeas de dois dos mais impressionantes telescópios do mundo – ALMA e James Webb. De passagem por Portugal e com mais uma descoberta no currículo, o SETE JORNAL convidou a vianense Elisabete da Cunha para uma conversa na escola onde a astrofísica começou a moldar a sua carreira.

PAULO VILA

25 de Janeiro 2025
Elisabete da Cunha: “Os astrónomos portugueses fazem muito com muito pouco”
“Isto tem o mesmo cheiro”, dispara, assim que entra na biblioteca da Escola Básica e Secundária de Barroselas. Elisabete da Cunha, 41 anos, nasceu em França, mas as raízes estão naquela pequena vila do concelho de Viana do Castelo, onde vivem os pais. Neste regresso ao espaço da escola que frequentou e onde leu “todos os livros de astronomia” que ali existiam, recordou a importância do apoio que recebeu dos professores e de como ele aprofundou o “fascínio” pela observação e estudo do Universo.Radicada há dez anos na Austrália