Empresa recusa agora pagar metade do subsídio de Natal a vigilantes dos centros de saúde
Depois de lhes ter sido negado o pagamento de 50% do subsídio de férias, os 16 trabalhadores que asseguram a vigilância nos centros de saúde do concelho só receberam metade do 13.º mês. A Câmara, adjudicatária do serviço, diz que “não foi ainda possível obter uma resposta definitiva” da empresa, de quem espera a liquidação “na íntegra” dos valores em falta.
O pagamento chegou à conta na segunda-feira, 16, mas em vez dos cerca de 800 euros que a média dos trabalhadores devia receber, o valor da transferência ronda os 400. O SETE JORNAL questionou a Noite e Dia - Vigilância, L.da, no sentido de saber quais os motivos da recusa de pagar a totalidade do subsídio de Natal, mas a empresa limitou-se a remeter “para as informações enviadas anteriormente” quando foi questionada sobre o facto de já não ter pago 50% do subsídio de férias.Com a situação anterior ainda por resolver, os 16 vigilantes
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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