Em Cossourado, a tradição ainda é o que era… assim não falte o “pão das almas”
O dia é de Todos os Santos, mas naquela aldeia do concelho de Barcelos a celebração vai para além da romagem ao cemitério e do descanso que o feriado proporciona. Setecentos quilos de broa é quanto custa alimentar a tradição que a aldeia não quer deixar cair.
Sob chuva da época ou, quando não, iluminados pela luz fraca de um sol outonal em final de tarde, anos após ano, os magotes que abandonam o cemitério de Cossourado caminham sem pressa até ao largo da igreja. Da carrinha que por ali estacionava já só resta a memória, assim como sobre muitos outros aspectos desta tradição.Agora, os cestos com o “pão das almas” que outros fiéis – vindos, talvez, da visita a cemitérios vizinhos – também ali procuram têm, desde há uns anos, um novo abrigo. O burburinho constante entoa, nos
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Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
Acumulam funções remuneradas de presidente de Junta com as de membros de apoio aos gabinetes do executivo municipal, cargos que apenas podem exercer em regime de exclusividade. Com isto, obtêm dois rendimentos, circunstância que a lei não admite.
A Arquidiocese de Braga condena a prática que, reconhece, pode ter uma “leitura de aproveitamento indevido ou injusto”. Em causa está a cobrança de taxas quase 12 vezes superiores às fixadas pela Igreja para os ofícios fúnebres. Mas chega a ser pior: são arrecadadas mesmo quando nenhum serviço é prestado.
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