Com quatro anos de atraso, arrancou a construção dos seis navios de patrulha oceânicos
A primeira das embarcações que vai reforçar a esquadra da Armada começou ontem, 31, a ser construída em Viana do Castelo. O acto simbólico foi presidido pelo ministro da Defesa, Nuno Melo, que justificou a compra no valor de 300 milhões de euros como um “investimento virtuoso e necessário”.
O corte da primeira peça foi simbolizado numa cerimónia que juntou o governante, o Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, Aníbal Soares Ribeiro, e o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, entre outros. Dos antigos estaleiros navais daquela cidade, a cargo da sub-concessionária West Sea, empresa de construção naval do grupo Martifer, sairão até 2031 os seis navios de patrulha oceânicos (NPO), adquiridos pelo custo unitário de 48,2 milhões de euros.Apelidados de 3.ª geração, vão aumentar o efectivo da Armada Portuguesa
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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