BTF despreza CDS nas exigências que faz ao PSD para renovar a coligação autárquica
A manutenção da aliança política tendo em vista as eleições do próximo ano pressupõe uma negociação tripartida, mas o líder do BTF (foto) já redigiu o acordo que quer ver firmado com o PSD e o CDS até 18 de Outubro. O SETE JORNAL teve acesso ao documento e revela as condições que, tudo indica, o PSD vai travar.
São pontos de partida inconciliáveis. Se, por um lado, os militantes do PSD querem que o partido ganhe mais predominância no seio da coligação, o BTF, parceiro “informal” – assim se auto-designa – na aliança que junta também o CDS, reclama o mesmo número de lugares e a manutenção da vice-presidência na corrida à Câmara do próximo ano. “Vai ser complicado. Aquelas imposições não passam”, diz ao SETE JORNAL fonte que está a acompanhar o processo.“Os membros do BTF, enquanto candidatos independentes a integrar a
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Apesar da lei o impedir, Vítor Miguel Arantes Pombo (foto) é candidato a seis assembleias de freguesia, sendo que em cinco delas é mesmo o único nome proposto pelo PS. Trata-se de um “expediente” para ganhar tempo e “tentar finalizar as listas”, assume o presidente da Concelhia, Carlos Brito.
Por não estar fundamentada, Alexandre Maciel (foto) travou a votação de uma proposta que previa a concessão de um apoio de 55.000€ à Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB). O vereador independente alega, ainda, que se trata de “uma entidade que não reúne os requisitos mínimos para ser parceira institucional do Município”.
Da lista que ao início da noite de hoje é apresentada sobressaem as ausências dos três vereadores que mais se destacaram na acção do executivo municipal. Conforme o SETE JORNAL noticiou em Março, Mário Constantino mantém a confiança em Carlos Eduardo Reis, acusado de 22 crimes no âmbito do processo Tutti-Frutti, seis dos quais por corrupção.
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